10/08/2009

Amortecedor produz energia

Cada vez são maiores as tentativas para aproveitar da melhor maneira possível a energia cinética de que um veículo é animado, para produzir energia que o alimente, sem recorrer aquela que “externamente” lhe emprestamos. Neste sentido, foi recentemente desenvolvido um novo tipo de amortecedor automóvel capaz de produzir electricidade. Um grupo de estudantes do MIT (Massachusetts Institute of Technology ), criou um amortecedor que produz electricidade a partir das irregularidades do piso - que bom não será este invento para todos os que circulam nas estradas portuguesas ;)

A ideia surgiu complementando o facto de já existirem veículos capazes de recuperarem a energia nas travagens. Os amortecedores desenvolvidos permitem poupar até 10% de combustível quando comparados com amortecedores normais, graças a uma pequena turbina alimentada por um gerador.

Cada vez que se dá a compressão ou extensão do amortecedor, o fluído hidráulico passa pela turbina gerando energia. Um sistema electrónico activo controla o sistema hidráulico, para que a condução seja mais confortável, ao mesmo tempo que é gerada electricidade.

03/08/2009

Carro eléctrico com placas fotovoltaicas


As empresas Pininfarina (italiana) e Bolloré (francesa) lançarão em breve um carro electrético movido a 100% por electricidade. O B0, nome de batismo do carro, terá duas baterias de lítio-metal-polímero (LMP) com supercapacitores e células fotovoltaicas colocadas no tecto e na dianteira do carro.

A baterias LMP tem películas de polímeros (uma espécie de plástico) em seu interior. Isto torna estas baterias superiores às outras em peso e volume. Aplicadas ao B0, permitem que o automóvel chegue à máxima de 130 km/h (limitada eletronicamente) e rode até 250 km, autonomia suficiente para os deslocamentos urbanos diários da maioria das pessoas.

As baterias do B0 levam 4 horas para serem completamente recarregadas, porém recargas curtas de 20 minutos, podem permiter pequenos deslocamentos. Os painéis de células fotovoltaicas ajudam a manter as baterias carregadas com a luz do sol.

Poupar energia na máquina de lavar roupa

Se tem uma máquina de lavar roupa e gostaria de saber como pode poupar energia para assim ajudar o ambiente e também a sua conta bancária, deixa-mos aqui algumas dicas:
  • Utilize os programas de baixa temperatura, sempre que possível. Se diminuir a temperatura de lavar a louça de 65ºC para 55ºC, pode reduzir o consumo até 25%; se diminuir a temperatura de lavagem da roupa de 60ºC para 40ºC pode economizar até 46% do consumo;
  • Seleccione um programa económico sempre que a louça ou a roupa estejam pouco sujas. Estes programas limitam a temperatura a 50-55ºC durante a lavagem e secagem, diminuem a quantidade de água utilizada e reduzem o gasto de energia eléctrica;
  • Utilize a sua máquina de lavar com a carga máxima, de modo a diminuir o número de utilizações e, consequentemente, poupar energia e água;
  • Use a pré-lavagem apenas quando a louça ou a roupa estiverem muito sujas;
  • Mantenha os filtros limpos. Sem uma limpeza regular, o consumo de electricidade aumenta.

02/08/2009

Electricidade sem fios


A transmissão de energia sem contactos já não é uma utopia, mas a sua aplicação à vida quotidiana e ao funcionamento de electrodomésticos sem fios não está no horizonte imediato.

Teoricamente, é admissível todo o tipo de aplicações futuras da transmissão eléctrica sem fios, mas a prioridade está a ser dada ao carregamento remoto de telemóveis e dispositivos electrónicos do mesmo tipo, segundo investigadores contactados pela Lusa.

De acordo com Nuno Borges Carvalho, docente da Universidade de Aveiro (UA) e investigador do Instituto de Telecomunicações, várias empresas "start-up" nos Estados Unidos estão a trabalhar em projectos para carregar telemóveis e acender lâmpadas à distância, sem necessidade de fios, mas não passam de protótipos.

Até no Departamento de Electrónica, Telecomunicações e Informática da UA há uma tese de mestrado em preparação que projecta acender uma lâmpada de 60 watts a uma distância de dois a três metros. O autor planeia ter em Julho um protótipo demonstrável.

Um dos projectos em estudo nos Estados Unidos visa encastrar antenas nas paredes de uma sala para carregar os telemóveis que se encontram no seu interior, mas um dos problemas que levanta é saber se a frequência necessária é nociva à saúde.

Outra ideia é a criação de pequenas plataformas de formato A4, com bobinas, onde se poderiam colocar dois ou três telemóveis a carregar por ressonância magnética, sem necessidade de carregadores.

Na perspectiva de Nuno Borges Carvalho, deverá ser possível dentro de dois a três anos carregar telemóveis ou MP3 por transmissão de energia sem fios.

Com um pouco mais de tempo, cinco a seis anos, será eventualmente possível concretizar outro cenário em que os norte-americanos estão a pensar: tirar os cabos eléctricos do monitor, do teclado e todos os periféricos do PC, acrescentou.

Outro conceito em que estão a trabalhar universidades norte-americanas seria colocar um satélite fora da atmosfera que colectaria energia solar e a enviaria por transferência "wireless" para uma central em Terra, que depois a distribuiria.

A ideia da transmissão de energia sem contacto vem de finais do século XIX, quando o sérvio Nikola Tesla conseguiu pela primeira vez libertar electrões no ar e enviar energia a alguns metros de distância.

Esse sérvio nascido na Croácia, que emigrou para os Estados Unidos, chegou a pensar que poderia enviar energia para todo o planeta a partir de uma grande torre, mas na altura os poderes económicos e militares estavam mais interessados no envio de informação à distância e sem fios do que no envio de energia.

Curiosamente, é também um jovem físico sérvio da Croácia, Martin Soljacic, que está hoje a dar brado no Massachusetts Institute of Technology (MIT) com protótipos capazes de enviar energia com algumas dezenas de megahertz de frequência, a distâncias visíveis, de alguns metros, através de grandes bobinas.

"O princípio é o mesmo de Tesla, ou seja, regular a indutância mútua e atingir uma ressonância entre duas partes do circuito", explicou à Lusa o investigador português de origem búlgara Stanimir Valtchev, do departamento de Engenharia Electrotécnica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.

As energias de mais alta frequência são mais direccionáveis e com uma antena é possível enviar energia a uma certa distância.

Nos anos 1960, na então União Soviética, foi possível enviar energia de entre 200 e 300 watts, com alta frequência, para um modelo de helicóptero não tripulado a uma distância de 200 metros, recordou este investigador.

Em comparação, um electrodoméstico normalmente exige kilowatts.

"Quando pensamos que vamos enviar energia à distância temos de olhar para as pessoas que vivem no mesmo espaço, já que uma frequência muito elevada aquece todos os materiais orgânicos que têm alguma água", disse Valtchev.

Por outro lado, para baixas frequências é preciso um campo magnético também bastante forte, que todavia perde intensidade com a distância.

"Não se deve prometer grandes coisas, existem possibilidades, mas não assim são tão grandes", advertiu.

No MIT foi já possível acender uma lâmpada de 100 watts a dez metros de distância, mas para enviar a energia necessária são precisos meios bastante volumosos.

O problema é enviar a energia a essa distância com um rendimento razoável, segundo os investigadores.

Para Beatriz Borges, também investigadora do Instituto de Telecomunicações e docente no Instituto Superior Técnico, o problema é que a transmissão de energia sem contacto é ainda pouco eficiente e, por isso, o seu impacto industrial não é muito grande.

In: Publico

30/07/2009

Micro-eólica carrega baterias em movimento


Um novo sistema de carregamento portátil de baterias de pequenos aparelhos electrónicos possui uma micro-turbina eólica integrada que gera electricidade através da corrente de ar provocada pela deslocação de desportistas, de transeuntes ou de veículos.

O HYmini assemelha-se a uma ventoinha portátil e pode ser preso com fitas de velcro ao guiador de bicicletas, às pernas e braços de indivíduos, ou aproveitar o vento provocado por automóveis e outros veículos motorizados.

O dispositivo possui uma bateria de ião-lítio com uma carga de 1200 miliamperes-hora se a turbina for mantida a uma velocidade média de 15 km/h. A bateria pode ser igualmente carregada através de uma ligação USB ou ligada a uma painel solar portátil.

Este aparelho carrega iPods, leitores de MP3, telemóveis, PDAs e câmaras digitais. Cerca de 20 minutos de carga permitem quatro minutos de conversação num telemóvel 3G, 30 minutos de utilização de um PDA, 20 fotos com uma câmara digital, ou 30 minutos de reprodução de música num iPod.

Gerador electrónico da Exro promete aumentar o rendimento das turbinas

A Exro Technologies desenvolveu um tipo de gerador com capacidade para aumentar em 50% a geração eléctrica de turbinas eólicas e reduzir o seu custo de produção por meio da gestão electrónica da variabilidade do vento.

O novo dispositivo possui um sistema de transmissão electrónica em vez do convencional sistema mecânico, o que permite aumentar o leque de velocidades do vento com as quais funciona de forma eficiente. O efeito das rajadas súbitas pode também ser anulado mais facilmente. Embora o ângulo das hélices das turbinas continue a precisar de ser ajustado a velocidades de vento muito elevadas, o gerador consegue também aumentar o rendimento nestas condições.

O chefe do departamento de tecnologia da Exro, Jonathan Ritchey, afirma que o gerador permite aumentar em 50% a produção anual de aerogeradores convencionais em virtude do seu funcionamento mais eficaz. A energia gerada pode mesmo duplicar, dependendo da localização do aerogerador. Para além disso, por não precisar de transmissão, tem um menor custo de produção e de manutenção.

Os geradores das turbinas eólicas possuem inconvenientes em relação a geradores de centrais térmicas onde o fluxo de combustível pode ser regulado e contínuo. A irregularidade do vento desce a eficiência dos aerogeradores, que requerem a instalação de transmissões mecânicas geralmente dispendiosas e sujeitas a uma grande manutenção.

O gerador funciona segundo o mesmo princípio dos geradores tradicionais. Possui ímanes agarrados a um eixo giratório que gera corrente eléctrica quando se move no interior de várias bobinas fixas de fios de cobre. No modelo da Exro estas bobinas podem no entanto ser individualmente ligadas ou desligadas por meio de interruptores electrónicos. Quando o vento sopra pouco estão apenas ligadas algumas das bobinas, evitando que se gere uma resistência causada pelo campo magnético. Por outro lado, quando o vento sopra muito são ligadas mais bobinas de modo a converter mais energia mecânica em electricidade.

Uma outra parte deste gerador torna-o mais receptivo às mudanças da velocidade do que geradores convencionais: A captação de grandes quantidades de energia eléctrica requer muitas bobinas, que têm de ser dispostas dentro de um gerador com um grande diâmetro. Isto implica que o rotor no seu interior seja também maior, tornando o seu movimento mais difícil devido à inércia. Alternativamente, o gerador da Exro distribui as bobinas entre vários geradores de pequeno diâmetro ao longo do comprimento do eixo. A redução dos diâmetros torna mais fácil a mudança de velocidades de rotação. Assim, são ligados apenas os “subgeradores” adequados à velocidade do vento.

29/07/2009

Construir aerogerador de 100W

Este circuito baseia-se num motor de 220 VDC, 5A usado nas passadeiras rolantes de ginástica, pode usar um outro qualquer motor de corrente contínua procedendo aos ajustes necessários para se adaptar ás pás da turbina. Pode usar um qualquer outro motor desde que debite pelo menos 1 Volt


Aerogerador doméstico 100W - Pás



Ferramentas:



Materiais para o aerogerador:


Montagem

  • Tubo 90Cm, 1" Diâmetro
  • Centro de parabólica 2''

Motor

  • 260 VDC, 5 A Ex: Motor de uma passadeira rolante
  • 30 - 50 Amp Díodos ou ponte rectificadora
  • 2 x 5/16” x ¾” Anilhas
  • 3" X 28 Cm tubo de PVC

Pá de Orientação

  • 1 m2 (aprox) Plástico Rígido ou Metal
  • 2 X ¾" Parafusos auto-roscantes - P.Porco
Lâminas - Pás
  • Tubo de 24" por 8" PVC (se for resistente a UV, não necessita de o pintar)
Preparação
Cortar as Pás - o tubo permite cortar 5x2 pás.
  1. Utilize um tubo de PVC numa superfície lisa e corte tiras rectangulares iguais.
  2. Entre extremos opostos corte em diagonal deixando 30mm até ao vértice.
  3. Verifique a figura




Curvatura das pás e fixação das pás.

Verifique a curvatura das futuras lâminas do gerador.

O ângulo de ataque (leading) edge deve ser arredondado de modo a oferecer menor resistência ao ar, o ângulo de saída (tailing) edge wants deve ser agudo de modo a que o ar possa sair sem dificuldade..

Arestas vivas devem ser removidas



O motor deve ser aparafusado ao apoio central e fixo no tubo de suporte, é importante que o eixo do motor esteja perfeitamente equilibrado em elação ás pás.




Montagem final: